Em meio a uma operação policial que visava desmantelar um suposto plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar um promotor de Justiça em Campinas, interior de São Paulo, um dos indivíduos visados pela ação tentou desfazer-se de evidências ao destruir seu aparelho celular durante as buscas. O incidente ocorreu na manhã desta sexta-feira, dia 29 de agosto de 2025.
A tentativa de ocultar o equipamento foi confirmada pelo promotor de Justiça Marcos Rioli em entrevista concedida ao Estúdio i, da GloboNews. Rioli categorizou o ato como “obstrução à justiça”, sublinhando a gravidade da ação em um inquérito que envolve uma organização criminosa. Segundo ele, tal comportamento tenta impedir a averiguação da verdade e visa garantir a impunidade dos envolvidos.
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A operação foi deflagrada em caráter de urgência após o Ministério Público receber uma denúncia anônima detalhando o esquema de atentado contra o promotor atuante no caso. A veracidade das informações contidas na denúncia foi confirmada pelos investigadores em tempo hábil, levando à ação imediata.
De acordo com o promotor Marcos Rioli, a investigação inicial contra um dos alvos da ação desta sexta-feira já estava em andamento desde fevereiro de 2025, e o indivíduo respondia ao processo em liberdade.
Na última quarta-feira, dia 27 de agosto, a denúncia anônima veio à tona, revelando que esse mesmo alvo e outros integrantes da facção estavam tramando um atentado contra o promotor do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Campinas, responsável pelo acompanhamento da causa. Diante da comprovação das informações e da seriedade dos fatos, mandados de busca e apreensão e de prisão temporária foram rapidamente solicitados ao juízo de Campinas na quinta-feira, dia 28, e deferidos prontamente.
Rioli também afirmou que um dos principais articuladores do plano de ataque permanece foragido há anos. A força-tarefa está mobilizada para localizar e capturar este indivíduo, contra quem um novo mandado judicial já foi emitido pela justiça campineira.

Imagem: g1.globo.com
Questionado sobre informações que sugeriam o recrutamento de um executor no Rio de Janeiro e se isso poderia indicar um “consórcio” ou parceria entre diferentes facções, o promotor se mostrou cauteloso. Ele declarou que, até o momento, as investigações não apontam para qualquer ajuste ou aliança entre grupos criminosos. As evidências colhidas até agora indicam que a facção PCC, com atuação predominante em São Paulo, está por trás da orquestração do atentado.
Marcos Rioli enfatizou a extrema importância dos telefones celulares e documentos que foram apreendidos durante a operação de hoje, reiterando que esses materiais serão cruciais para o prosseguimento das investigações e a elucidação completa dos fatos.
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Os indivíduos que foram detidos no curso da operação deverão ser interrogados nas próximas horas. A análise aprofundada das provas materiais coletadas e os depoimentos dos presos são passos fundamentais para desvendar todos os detalhes do plano e identificar quaisquer outros envolvidos na conspiração.
Com informações de G1